quinta-feira, 5 de março de 2009

"NEGÓCIO DA CHINA" NÃO FOI UM NEGÓCIO DA CHINA PRA GLOBO

A novela de Miguel Falabella, que originalmente ocuparia o horário das sete, foi um fiasco. Ele já vinha de outro chamado "A lua me disse". Às sete o resultado poderia ser outro, quem sabe? A sinopse precisou ser alterada por causa do horário e mudanças às pressas tendem a descaracterizar o trabalho original.

Mas nada disso serve de desculpa: a história principal seria a mesma e ela não agradou. Era fraca. A história marcou 19 pontos ontem, capítulo de meio de semana. Da última semana. Como diz um amigo meu: "Isso é não bom."

Na época de "Ciranda de pedra", outro fracasso, muita gente dentro da Globo começou a bater determinado tambor: o problema de audiência da faixa seriam as novelas de época. O publico mudou, chegou a internet e coisa e tal. Esqueceram-se de "O profeta", que segurou as pontas do início ao fim e de "Almas gêmeas", outro sucesso do horário.

Pra mim, a questão se resume em boas histórias. As que vem ocupando tanto a faixa das seis quanto a das sete são fracas. "Beleza pura" até que não fez feio e apostou numa estreante que não era tão estreante, Andrea Maltarolli (que criou, junto com Emanuel Jacobina, "Malhação"). Mas estão faltando boas histórias, boas tramas. Protagonistas mal escalados, muito cacique mandando...

Bem vai fazer Ricardo Waddington. A ser verdade o que eu li por aí, o diretor pediu para a emissora várias sinopses. Mas mandou arrancar as folhas de rosto para que ele não soubesse quem era o autor e não se deixasse influenciar pelo nome. Porque isso acontece, claro. O autor X, com 30 novelas no currículo, geralmente tem a sua sinopse aprovada por osmose. Enquanto Y, o jovem candidato, escreveu sinopse melhor e, por não ter nome, volta pra gaveta. Que esta nota sobre Waddington esteja certa. Na Globo, tem muita gente boa só esperando uma chance. É sangue novo que pode fazer a diferença...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

"A LEI E A ORDEM" E A AUDIÊNCIA

Estive um pouco ausente do blog. O volume de trabalho às vezes aumenta que é uma loucura. Menos mal.

Voltei para comentar a nota publicada no blog de Patrícia Kogut:

O seriado "A lei e o crime" vem crescendo entre o público carioca. Na última segunda-feira,  o programa da Record marcou 24 pontos de média. No mesmo horário, das 22h59m às 0h10m, a TV Globo registrou 16 pontos.

Entretanto, em São Paulo, na mesma faixa horária, a Globo deu 24 pontos e a Record, 15.

E então? O resultado foi excelente pra Record, não foi? Não. O resultado foi normal. O Ibope que vale é o de São Paulo. E vamos nós.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

NUNCA É TARDE!

O post de hoje é um agradecimento ao meu amigo Persegonha pelo link que ele me proporcionou.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

SÃO PAULO DECIDE O QUE O RESTO DO PAÍS VAI ASSISTIR

Calma! Colocado desse jeito parece que aqui vai um show de bairrismo. Mas não é nada disso. A frase que dá título a este post é um fato. Quando você ouve dizer, por exemplo, que o programa X deu 20 pontos, é porque ele deu 20 pontos em São Paulo. Outras praças nem são levadas em consideração.

Houve um tempo em que Gugu Liberato ganhava do Faustão quase todo domingo. Isso já faz quase dez anos. Mas o que poucos sabiam é que Gugu só ganhava em São Paulo. Perdia - e de  muito - em muitas outras cidades.

A novela "Da cor do pecado", de João Emanuel Carneiro, dava Ibope de novela das oito nos estados do Nordeste. Novela das oito do tempo em que novela das oito dava uma audiência estrondosa, claro. Era coisa de quase 60 pontos. Mas em São Paulo dava menos de 40 (acho que chegou a bater neste índice, não me lembro).

Num país que, como bem lembrou o presidente da Fifa, Joseph Blatter, é um subcontinente, é um absurdo se medir a audiência em uma praça só - ainda que todo o mercado publicitário do mundo esteja lá. Ainda que seja a maior cidade do país. Tudo é feito para agradar São Paulo. Num país com tantos hábitos diferentes a audiência tinha que ser medida nacionalmente - como nos Estados Unidos.

Outro exemplo? Reparem no programa Casseta & Planeta, assim que ele voltar ao ar. Não se fala políticos do Rio. Não se brinca com os problemas de outra cidade. Mas se brinca à exaustão com os times de São Paulo, com os políticos de São Paulo, com o engarrafamento de São Paulo.

Quando eu falo São Paulo, vejam bem, não me refiro ao Estado. Me refiro apenas a cidade. A cidade decide o que o Estado vai ver. Se um programa fracassar em São Paulo, ele pode sair do ar, uma novela pode ser encurtada.

Acredito que um dia isso vai mudar. Mas por enquanto, é São Paulo que decide o que você vai ver. Quer você queira ou não.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

COMO FUNCIONA A ENGRENAGEM DE UMA NOVELA

Vocês podem ter um bom exemplo aqui, no blog de Aguinaldo Silva. É claro que isso pode variar de autor para autor. Um deles, da Globo, faz reuniões diárias (!!!) com seus colaboradores. Alguns consideram isso insalubre!

O próprio Gilberto Braga, citado no post de Aguinaldo, manda um e-mail pros colaboradores com o subject "Help!" pedindo idéias para determinados núcleos. Gilberto faz o que chamamos de "bloco semana", mas ultimamente, o escaletador é Ricardo Linhares. E o que é escaleta? É o capítulo da novela já todo dividido cena por cena e o que acontece em cada uma delas. Uma escaleta de Aguinaldo Silva é uma alegria para qualquer colaborador: já vem quase tudo pronto. Em alguns casos, é só dar "enter", pois os diálogos já vem também quase prontos. Em algumas cenas, prontíssimos!

Mas é bom dar uma bisoiada no blog do Aguinaldo Silva. Que ainda possui histórias divertidíssimas.

sábado, 31 de janeiro de 2009

TIVE UMA IDÉIA. E AGORA?

Anote-a num pedaço de papel. Depois, respire fundo e medite um pouco sobre ela. Seria uma idéia para um filme? Uma peça de teatro? Um curta? Uma novela? Sendo uma novela, qual o horário? Para cada caso, usamos estruturas muito diferentes.

Depois de respirar fundo, olhe para a sua idéia. Você a anotou em quantas linhas? Duas? Três? Sete? Não importa. Você pode ter tido a idéia depois de ler uma notícia no jornal, depois de uma conversa num boteco, mas elas estão ainda meio confusas. Então faça o que nós chamamos de story line: o resumo da história em cinco ou seis linhas. Começo, meio e fim. Sim, mesmo que seja uma idéia para uma novela de 300 capítulos. E tenha a story line sempre colada junto a si - o risco de se perder o fio da meada, sobretudo quando somos iniciantes, é enorme.

Garoto encontra garota. Garoto perde garota. Garoto conquista a garota.

Em seguida, se concentre em quem vai tocar essa história pra frente: o seu ou sua protagonista. Sim, ele é um personagem, mas tem que ser "redondo". Ter vida própria, trabalho, relacionamentos, dúvidas, religião (se for o caso)... É branco? Preto? Índio? Se a cor da pele for fundamental para que você conte sua história, isso tem que ficar claro. Bole uma vida pra ele. Use quantas páginas for necessário. Mesmo que você não for utilizar no seu texto final. Mesmo que você não mande pro produtor ou pro diretor, mesmo que você mande o texto enxugado, você precisa saber.

Sempre fui noveleiro. Desde os meus 10, 11 anos, gostava de assistir às novelas e dizia: "Quero trabalhar com isso." Aos 14 anos, comecei a bolar histórias e fazia logo uma lista de personagens. Só depois de você ter feito isso é que você pode se preocupar com o percurso narrativo: até porque, so depois disso é que você poderá espalhar as peças pelo tabuleiro. É claro que você, antes disso, poderá ter o resumo de uma história em uma página com a trama principal. Mas concentre-se nos personagens e eles lhe ajudarão a contar melhor a história.

Como é que dizia Machado de Assis? "Palavra puxa palavra; idéia puxa idéia."´

Por enquanto, é só e sei que é pouco. Volto a falar sobre isso. Mas hoje, não: é sábado, né?

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A GUERRA PELA LIDERANÇA

Volta e meia vemos as campanhas publicitárias da Record alardeando que está a caminho da liderança. Não, não está. Ainda falta muita coisa e, com certeza, não será produzindo novelas mexicanas que logrará atingir seu intento. Em outro post, listarei a diferença entre a Globo e a Record no que diz respeito à estrutura.

Vejo de maneira saudável a luta pela liderança de audiência, desde que seja feita de forma limpa. Concorrência é sempre saudável - e muita boa para todos os que trabalham nas redes de televisão. Ela faz com que as emissoras se esforcem por manter os profissionais, mesmo os menos badalados, até porque nunca se sabe o dia de amanhã: um autor meio obscuro de um canal pode brilhar no outro, tirando pontos preciosos daquela maquininha de fazer doido - o aparelho do Ibope que mede a audiência.

É preciso se acabar com essa besteira de que a Globo é um monopólio. É nada. Chegou à liderança pela qualidade de seus produtos, de seus profissionais, e, na época, pela inanição de suas concorrentes, caso da TV Tupi, por exemplo, que acabou fechando suas portas.

Quando uma emissora resolve fazer frente à Globo, até que consegue, como é o caso clássico de "Pantanal", da TV Manchete, que chegou a marcar 40 pontos de audiência, abalando programas como o TV Pirata, que passou a dar "só" 50... Outros tempos...

A Record lança suas campanhas visando à liderança sendo que ela não é sequer a vice-líder no geral, embora tenha crescido bastante. Mas creio eu que no futuro não teremos uma única emissora líder de audiência absoluta - em todas as faixas de horário como foi a Globo. Todas deverão lutar por audiência em horários específicos e por um simples motivo: o programa de uma será melhor que o da outra. Como acontece nos Estados Unidos, onde a luta envolvendo a ABC, CBS e NBC é muito mais acirrada. No Brasil, vejo que isso irá acontecer: uma ganha aqui e outra ali, fazendo com que seus profissionais bolem novas atrações que possam derrubar a rival. Espero que isso estimule a criatividade e não faça apenas com que uma tente imitar o programa da outra. Ah, e torço para que os executivos dos canais sejam mais ousados também. Não custa nada sonhar...

Aqui não me esqueço do SBT, cujo dono sempre tira um coelhinho da cartola. No entanto, a gestão da emissora da Anhanguera não é lá tão profissional, com Silvio Santos mudando semana sim, outra também o horário de suas atrações. E televisão é hábito. No Record, segundo leio, também há um problema: muita gente da Igreja Universal, que não sabe a diferença entre um spot de luz e um fio dental dão pitaco nas produções, em quem entra e quem sai da emissora. Isso não é profissionalismo. Nepotismo também não, mas é assunto também para um outro post.

Resumindo é isso: não teremos mais uma emissora líder de audiência. Teremos lideranças por faixas de horário. É nisso que eu acredito.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

CHAMADAS DA TV TUPI

Recordar é viver e como o tempo está escasso hoje, que tal voltarmos no tempo e vermos antigas chamadas da programação da TV Tupi?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A AUDIÊNCIA DE "CAMINHO DAS ÍNDIAS" - 2

Ontem, a novela de Gloria Perez marcou 35 pontos. Melhorou, é claro, até porque se caísse mais seria o caos. Leio no blog Canal Um que a Globo já marcou um grupo de discussão. A direção da emissora acredita que os nomes complicados dos personagens indianos não foram assimilados pelo telespectador. Opash, Shankar, Bahuan. Bem, acho isso bobabem. Qualquer desenho de Walt Disney mostra nomes piores que estes e não há criança que não os saiba de cor. Um exemplo: "Irmão Urso". Temos aí Kenai, Koda, Sitka. Por aí, temos uma mostra. E com uma desvantagem pros filmes: a novela passa todo dia.

Mas se o problema for esse, Glória Perez não pode fazer nada. Agora é que não dá pra mudar os nomes pra Zé, Carlinhos e Tião...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A AUDIÊNCIA DE "CAMINHO DAS ÍNDIAS"

A novela das oito da Globo está indo mal das pernas. Dados do blog de Patricia Kogut dizem que ela começou dando 39 pontos. Caiu para 38, depois para 37 e depois subiu de novo para 38. Em seguida, despencou para 33 pontos na última sexta e no sábado, dia em que a audiência em geral desaba, bateu 31 pontos. Mesmo para um sábado, é pouca a audiência para o maior produto da emissora, a ponto de um querido amigo dizer que logo, logo, a Globo terá que mudar o nome da novela para "Caminho do Brejo".

No entanto, é cedo para cantar a "derrota" da Globo. Creio que a novela vai se levantar. Estamos, no jargão dos autores, na fase da "implantação dos personagens". E este, creio, é um problema: a novela tem personagens demais. É certo que o autor, com isso, cria um lastro para narrar 200 capítulos, mas são muitas histórias e, quando é assim, corre-se o risco da história ter muitas tramas e não se contar direito nenhuma delas. A isso podemos somar o fato de que alguns personagens entraram cedo demais na trama.

Não sei os números do capítulo de ontem, mas adianto aqui um problema que aconteceu nos dois últimos capítulos de "Caminho das Índias". No sábado, a última cena foi o personagem Zeca, de Duda Nagle, agredindo a professora em sala de aula. Ontem, o capítulo se encerrava com o personagem de Ricardo Tozzi acenando para pessoas nas ruas da Índia depois de seu casamento. Assim mesmo, com essa "emoção". Na boa, duas cenas que não me fazem ter a menor vontade de assistir ao próximo capítulo. Além do mais, Daniel Filho no seu livro "O circo eletrônico" já dizia que o ideal é sempre, sempre, acabar um capítulo com o par principal ou o protagonista, que é o personagem que toca a história pra frente. Não foi isso que aconteceu. Sei: podemos estar diante de uma nova quebra de paradigmas nas telenovelas, mas fio-me na experiência de Daniel. Não foi à toa que ele se tornou uma espécie de "pai" de todas as novelas da Globo - e que todas as emissoras copiam. Um capítulo encerrado com o casal protagonista sempre será melhor do que um acabado por que se atingiu a página 40.

Leio também na coluna Canal Um, na Tribuna da Imprensa esta nota:

A Globo deve apostar na nossa santa ignorância. Não fosse assim, como definir as chamadas de "Caminho das Índias"?

Tudo tão explicadinho, tão mastigadinho, tão tatibitate, certamente imaginando que ninguém sabe por que o casal principal não pode ficar junto. Segue o jogo, porque este já é um assunto superado.

As chamadas indicam que parte do público parece não estar entendendo a história - que não é nem um pouco enrolada. Mas sempre se corre esse risco ao retratar-se uma cultura diferente daquela a que estamos acostumados. Sobretudo a indiana, cheia de regrinhas.

ATUALIZAÇÃO: O capítulo de segunda, 26/1, deu preocupantes 31 pontos. Pelo jeito, não fui só eu quem não teve vontade de acompanhar a novela depois da última cena de sábado...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O ERRO DA RECORD

Já que falei no acerto do SBT, ao não renovar o contrato com a Televisa, não posso deixar de comentar o erro da Record ao assinar o contrato nos mesmos moldes do SBT com a emissora mexicana. A Record estava indo bem, produzindo novelas originais - apesar dos absurdos dos Mutantes. Apelar para textos da Televisa é um retrocesso e vai se revelar um tiro no pé. Para completar, andam dizendo que farão o remake de "Betty, a feia", o que é mentira. Esta novela é uma produção colombiana. O que a Record vai fazer é "A feia mais bela", novela "sub do sub", ou seja, a versão mexicana de uma novela colombiana. Ninguém merece.

domingo, 25 de janeiro de 2009

UM ACERTO DO SBT

Para começar, uma nota do blog Canal Um, de Flávio Ricco e José Carlos Nery, que considero a fonte mais confiável de notícias sobre os bastidores da TV do Brasil:
Vicente Sesso vendeu os direitos das novelas “Uma Rosa com Amor” e “Minha Doce Namorada” para o SBT. Nenhuma das duas poderá ser adaptada pela mulher de Silvio Santos, Íris Abravanel. Sesso colocou em contrato que só ele - ou alguém autorizado por ele – poderá realizar este trabalho.
Em primeiro lugar, Vicente Sesso, pai do ator e diretor Marcos Paulo, está certo. Não assito à novela "Revelação", portanto pouco posso dizer do trabalho de Iris Abravanel. Mas creio que no SBT ainda esteja Letícia Dornelles, ex-colaboradora de Manoel Carlos (e ex-apresentadora de um programa esportivo da Band... Lembro bem de seus olhões arregalados!!! Com todo o respeito, hehehe...). Já é um caminho...

Em segundo lugar, Silvio Santos, o eterno "patrão", está mais certo ainda. E por que digo isso? Ele conseguiu se livrar do contrato com a mexicana Televisa, um Leviatã que lhe atava as mãos e exigia que os roteiros das novelas de lá - sofríveis em 90% dos casos - fossem rigorosamente cumpridos. Bom, é claro que ele assinou o contrato por que quis. Só depois é que viu o tamanho da burrada que fez. Em seguida, comprou os direitos das novelas de rádio escritas por Janete Clair. Um bom caminho, muito embora eu acredite que muitas delas não sejam adaptáveis, como, por exemplo, "A menina do veleiro azul", radionovela de Ivani Ribeiro que fracassou ao ser veiculada na TV.

Agora, com a compra dos direitos das novelas de Sesso, Silvio Santos volta-se para o país que melhor sabe fazer novelas no mundo: o Brasil. Volta-se a se preocupar com bons textos. Sim, os textos são antigos, vão precisar ganhar um molho atual, mas são textos nacionais. Serão remakes - e raras vezes um remake de novela é melhor do que o original. Noves fora Ivani Ribeiro, que sempre acertou a mão, vide "Mulheres de areia" (que juntava "Mulheres de areia" e "O Espantalho"), "Hipertensão" (remake de "Nossa filha Gabriela"), "A gata comeu" (remake de "A Barba Azul") e, por que não dizer "Amor com amor se paga" (cujo personagem de Fernando Torres, Tio Romão, veio lá de "Camomila e bem-me-quer"). Note-se, porém, que todos estes remakes foram reescritos pela própria autora. Talvez aí a razão de seu sucesso.

O acerto do SBT é este: voltar a apostar em obras de autores nacionais. Primeiro, os clássicos, pra dar uma segurança e segurar tanto um público nostálgico quanto o mais jovem, curioso para ver as novelas do "passado". Depois, que tal investir em histórias originais?

ESTREIA

Fiz este blog para falar de uma das coisas que mais gosto: escrever roteiros. Vivo disso. Também quero comentar as notícias que saem em relação à TV. Comentar cenas, capítulos de novela, elogiar e criticar. Mas sem deixar de respeitar os profissionais que trabalham na área, muito embora eu acredite que uma ou outra ironia seja inevitável. Espero que gostem.